28.2.13

ΕΡΩΣ ΚΑΙ ΑΝΤΕΡΩΣ 2

Aphrodite segurando uma balança com Eros e Anteros.

E, qual vento ou um eco que, ressaltando nas superfícies lisas e sólidas, regressa ao ponto donde partiu, assim o fluxo vindo da beleza regressa de novo ao jovem belo através dos olhos que são a entrada natural da alma. Penetrando nela, excita-a e irrigalhe os canais de saída das penas, impele o brotar da plumagem e enche de amor, por sua vez, a alma do amado. Ele ama de facto, mas não sabe o quê. Não sabe mesmo que espécie de sentimento experimenta nem está em estado de o explicar. É como alguém que, tendo recebido de outro uma oftalmia, não é capaz de dizer a causa. Não se dá conta de que se vê a si próprio no amante como em um espellho. Na sua presença cessa-lhe o sofrimento, como sucede naquele, mas na ausência sente e provoca a mesma saudade: experimenta um anteros como imagem refletida do amor 

PLATÃO, Fedro, 255c-e

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