25.4.11

ΘΕΟΓΝΙΣ 1



Ó jovem, até quando me escaparás? Porque eu te desejo,
te persigo; que me seja possível conseguir o fim
de tua cólera; com teu coração libertino e altivo,
foges, tendo o feitio cruel de um milhafre.
Vai, espera e dá-me tua gratidão: não mais terás,
por muito tempo, o dom da Afrodite, coroada de violetas.
(Theognidea, vv.1299-1304)


Tendo percebido em teu coração que a flor da encantadora juventude é mais rápida
do que a corrida do estádio, depois de dar-te conta disso, livra-me
do laço, e que jamais tu sejas violentado, ó mais forte dos jovens, e tenhas
de suportar os trabalhos difíceis de Cípris,
como eu sofro agora a este ponto por ti. E tu evita essas coisas,
e que a maldade não te vença - como vence um jovem ignorante.
(Theognidea, vv. 1305-1310)


Ó jovem, já que a deusa Cípris te deu uma graça encantadora,
e todos os jovens se preocupam com a tua beleza,
escuta minhas palavras e guarda-as em consideração a mim, em teu coração,
sabendo que o amor para o homem se torna penoso de suportar.
(Theognidea, vv.1319-1322)

(Tradução de Glória Braga Onelley)

10.4.11

ΘΕΟΓΝΙΣ 2


Teognideia

1319-1322

Menino, já que a Cípris te dá ardente graça,
que teu porte aos moços todos concerne,
ouve estes versos e põe no coração minha graça,
ciente do quão árduo é ao homem suportar o amor.

1323-1326

Ciprogênia, cessa-me os suplícios, dissipa-me anseios
que devoram o coração, volta-me para a alegria:
cessa os maus cuidados, dá ao meu coração alegre,
findado o apogeu da juventude, atos de prudência.

1327-1328

Menino, enquanto tiveres queixo implume, nunca deixarei
de cortejá-lo, inda que morrer seja meu destino.

1335-1336

Feliz, quem ama se exercitar e quando vai
p’ra casa, dorme o dia todo com um belo menino

(Tradução de Rafael Brunhara)

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(primeiros-escritos.blogspot.com)
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